Implante dentário: os fatores que impedem sua realização
O implante dentário é uma excelente solução reabilitadora para quem perdeu um dente. Ele consiste na instalação de um pino cilindro de titânio dentro do osso que vai funcionar como a raiz. Em cima deste cilindro o dentista coloca a prótese dentária.
Apesar de funcional e seguro, não são todas as pessoas que podem receber esta cirurgia. É o caso de crianças que não chegaram à fase final de crescimento, de quem usa medicações como bifosfonatos, têm desordens de coagulação, história de tratamento com radioterapia na cabeça e pescoço, próteses valvulares aórticas, problemas cardíacos graves, cardiopatias congênitas ou que já tenham tido endocardites infecciosas – exceto com autorização e acompanhamento médico e com altas doses de antibiótico. Também não se recomenda o implante para pessoas com expectativas além do que o tratamento pode oferecer, distúrbios psiquiátricos graves e com higienização precária.
Distúrbios neurológicos, como esclerose múltipla ou mal de Parkinson, podem, em casos graves, impossibilitar a cirurgia ambulatorial, bem como a reabilitação protética. Tabagismo e diabetes descontrolado podem causar insucesso no tratamento.
Há contraindicação temporária para pacientes que usam anticoagulantes, fazem quimioterapia, sofreram infarte, têm anemia, diabetes sem controle e hipertensão ou não contam com espaço suficiente para a instalação de implante ou da prótese. As perdas ósseas podem ser recuperadas com cirurgias de enxerto.
Para a realização de uma cirurgia segura é importante conhecer o histórico médico e odontológico do paciente, suas expectativas e motivações, realizar exames clínicos, laboratoriais e de imagem e ter uma conversa transparente e explicativa sobre o tratamento.
Entenda aqui como cuidar dos seus implantes. 🙂