Usar uma escova de dentes inadequada pode acarretar sérias consequências, caso de ferimento da gengiva e, como resultado, retrações e aftas, má higienização dos dentes, o que provoca cáries, gengivites, periodontites, halitose e até mesmo desgaste do esmalte. Consultar o dentista é a melhor maneira de não errar. Mas, de forma geral, algumas dicas podem ajudar na hora de comprar uma boa escova de dentes.

A primeira delas é observar se as cerdas têm a mesma altura, o que vai garantir uma boa limpeza. Escolha sempre cerdas macias e com pontas bem finas que ajudam bastante na remoção da placa bacteriana e resíduos de alimentos sem desgastar o esmalte dos dentes. O formato da escova também precisa ser levado em conta. Quem ainda tem os dentes do siso ou tem dificuldade para abrir bem a boca precisa usar as de cabeça pequena e arredondada.

O mercado também oferece opções para quem usa aparelho fixo, com cerdas em forma de V, visando a uma melhor adaptação da escova aos dentes, bráquetes e ao fio de aço. Para pessoas com dificuldades motoras, idosos e crianças o ideal é a escova elétrica. Há ainda as escovas interdentais, unitufos, para próteses móveis e extensas próteses suportadas por implantes.

Qualquer que seja o modelo escolhido é importante lembrar que as escovas precisam ser substituídas a cada três meses ou quando as cerdas estiverem abertas.

O dentista é o profissional certo para recomendar a melhor escova de dentes, porque cada boca tem necessidade de cuidados diferentes. Ele também pode ensinar o paciente a manuseá-las de forma correta para uma escovação eficaz.